Se você acha que precisa estudar 12h por dia, eu tenho más notícias.

Você não precisa estudar 12 horas por dia pra passar em concurso militar.

Outro dia, um dos nossos mentorados me mandou mensagem todo animado.

Tinha feito um novo planejamento de estudos, todo bonito, com cores, metas e horários. Mas logo depois veio o desabafo:

“Zilli, não tô conseguindo bater 12 horas líquidas de estudo no dia…”

Doze.

Sim, você leu certo.

Não é piada. O cara tava frustrado porque “só” estudava menos de 12 horas por dia.

Respirei fundo, respondi com calma (mentira, dei risada primeiro), e expliquei tudo de novo:
Você não precisa estudar 12 horas por dia pra passar em concurso militar.

Aliás, se você está tentando isso…
…você provavelmente vai se lascar.

E não é porque eu acho. É porque eu vejo. Todo. Santo. Dia.

Tem gente na internet pagando esse embuste. Gravando vídeo com cronômetro, mostrando mesa cheia de post-it, dizendo que só passa quem estuda 10, 12, 14 horas.
Tem até professor renomado indicando essa maluquice. Resultado?
Aluno esgotado, ansioso e… com resultado ridículo na prova.

Por quê?
Porque ninguém ensina MÉTODO.
Ou pior: talvez eles nem conheçam.

Deixa eu te dizer uma coisa simples, que devia estar escrita em letras garrafais na testa de quem começa a estudar:

Não é sobre estudar mais.
É sobre estudar certo.

Se fosse só sobre tempo de bunda na cadeira, era só largar o emprego, virar monge, comprar um galão de café e pronto: aprovado.

Mas não é.

É sobre planejamento, revisão, prática, técnica, descanso, mentalidade.
É sobre repetir o que funciona e ajustar o que não tá dando certo.
É sobre aprender a pensar, e não só decorar.

Você pode estudar 5 horas por dia e passar com louvor.
E pode estudar 15 e continuar rodando por 3 anos.

Quer insistir nas 12h diárias? Boa sorte, guerreiro.
Mas vai por mim: esse não é o caminho.

É sobre estratégia. É sobre método.
É sobre fazer o que precisa ser feito… do jeito certo.

Na dúvida, a gente te mostra como.

A gente se vê na próxima.

Foco, inteligência e umas horinhas de bom senso.

Gustavo Zilli
Bivak